Um incêndio na Rua Roberto Ivens, em Matosinhos, mobilizou bombeiros de todas as corporações do concelho
As chamas deflagraram num armazém devoluto, propriedade do Estado. A artéria está cortada entre a Avenida Menéres e a Rua de Sousa Aroso. A situação decorreu ontem á tarde, dia 24 de janeiro e não há feridos a registar.
A coordenadora da Proteção Civil, Susana Gonçalves referiu que ainda é desconhecido o que terá causado o incêndio. "Para que essa investigação possa ser feita é preciso remover todo o material inflamável que está no interior e que pode causar um reacendimento", acrescentou.
O armazém na Rua Roberto Ivens, em Matosinhos, onde deflagrou o incêndio, está devoluto e abandonado há meses. É propriedade da Direção Geral do Tesouro e Finanças, que mandatou o Município de Matosinhos para proceder à sua intervenção.
"Tem havido algumas intervenções neste edifício para responder à segurança pública. Neste momento, está a tramitar um processo judicialmente relativamente ao espaço e a Câmara não pode fazer muito do que já fez", sublinhou a coordenadora da Proteção Civil, ao relembrar uma derrocada que aconteceu ali há um ano, e que obrigou ao impedimento da circulação junto à antiga fábrica.
O morador Luís Feijó, de 66 anos, que habita ao lado do armazém relatou ao JN que as chamas são uma "novidade" naquele espaço onde já aconteceu "tudo e mais alguma coisa". "Há jovens que vandalizam e entram por ali a dentro", acrescentou o residente.
O alerta para o incêndio foi dado às 15.55 horas. Em declarações ao JN, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Leixões, Carlos Antunes, adiantou que as chamas deflagraram numa zona de armazenamento de garrafas e garrafões de vinho. A ocorrência foi dada por concluída pelas 19 horas e não houve feridos a registar.
"Os profissionais conseguiram conter as chamas naquele espaço do interior do armazém, que se situa nas traseiras do edificado. Mais nenhuma parte do edifício ficou afetada", declarou Susana Gonçalves.
A artéria esteve cortada entre a Avenida Menéres e a Rua de Sousa Aroso e manteve-se assim durante a tarde toda. A via ficou novamente transitável pouco depois das 19 horas, revelou Carlos Antunes.
No local, estiveram as corporações de Leixões, Matosinhos/Leça, Leça da Palmeira e de S. Mamede de Infesta, num total de 21 bombeiros quatro agentes da Polícia Municipal, quatro elementos da Proteção Civil e dois agente da PSP.
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