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Camiões três dias parados contra demoras no Porto de Leixões

Foto do escritor: Notícias de MatosinhosNotícias de Matosinhos

As transportadoras rodoviárias vão ter os camiões parados junto aos acessos do Porto de Leixões, em Matosinhos, contestando os tempos de espera para carregar e descarregar. O protesto começou esta quarta-feira, dia 22 de fevereiro, e prolonga-se até sexta


Foto: Amin Chaar/Global Imagens

Cerca de 100 camiões representativos de 60 empresas estiveram parados ontem junto aos acessos da Via de Ligação Interna ao Porto de Leixões (VILP), em Matosinhos, em protesto contra aquilo que consideram ser "a inoperacionalidade do porto de mar da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)", que os obriga diariamente a "esperar cinco a seis horas para levantar ou descarregar mercadorias, quando o tempo referencial é de 55 minutos", disse, ao JN, Paulo Paiva, porta-voz e assessor jurídico do grupo.

Com esta paralisação, que vai durar até amanhã (entre as oito e as 20 horas), os empresários chamam a atenção para a necessidade de serem ressarcidos dos prejuízos e exigem que a APDL tome medidas, junto do seu concessionário (Yilport), para que isto não volte a acontecer ou que, pelo menos, sejam cada vez mais raras as demoras, explicou o mesmo responsável.

Segundo Paulo Paiva, a situação agudizou-se no mês passado, devido à troca de um programa de gestão de porto de mar", o que fez com que os camiões tenham "ficado cinco, seis e até sete horas à espera".

Cláudia Soutinho, vogal da administração que lidera a APDL após saída de Nuno Araújo da presidência, confirmou ao JN que "houve duas semanas, com a entrada em funcionamento do novo sistema de gestão operacional do concessionário , em que os tempos de espera dispararam", tendo a situação , entretanto, voltado "mais ou menos à normalidade". E salientou: "O Porto de Leixões é o mais eficiente do país, aquele que melhor trabalha e queremos continuar a ser assim".

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