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Centro de Biotecnologia Azul em Matosinhos vai começar a funcionar em 2025

Vai ser instalado nos terrenos da antiga refinaria de Matosinhos o Centro Internacional de Biotecnologia Azul, com previsão de início de operações em 2025. Portugal espera atrair receitas entre os 10 a 14 mil milhões de euros no desenvolvimento de produtos inovadores do mar


Vai ser construído em Matosinhos, nos terrenos da antiga refinaria, o Centro Internacional de Biotecnologia Azul, que segundo o Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, “vai colocar Portugal na liderança” da transformação do modelo de desenvolvimento económico, que repousa na utilização de produtos poluentes, mesmo apontando “obstáculos”. O Ministro considera que se trata de um dos grandes projetos transformadores da economia portuguesa, destacou durante a cerimónia da assinatura do protocolo com a cidade. O projeto, considerado como de grande ambição, enquadra-se no programa de economia azul, que a nas estimativas da União Europeia vai atingir os 200 mil milhões de euros em 2030. O Ministro espera Portugal atraia entre 5-7% desse valor de mercado, gerando receitas entre os 10 a 14 mil milhões de euros. O Centro Internacional de Biotecnologia Azul será oficializado em setembro, sendo um projeto de colaboração entre a Galp, da Fundação Oceano Azul, da Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte (CCDR-N). O arranque das operações do centro está previsto para 2025. António Costa Silva disse que estes dois anos vão servir para recolher tudo o que o grupo de trabalho vai produzir, formatar as políticas públicas e depois mobilizar os respetivos parceiros para colocar o projeto em funcionamento. O protocolo que foi hoje assinado envolve a colaboração das entidades envolvidas para a criação das condições para a criação de um espaço que contribua para o emprego, assim como a competitividade da região e a afirmação do país como líder da inovação e investigação aplicada da biotecnologia azul a uma escala mundial, destacou o ministro. O plano de desenvolvimento e gestão da infraestrutura e tecnologias será coordenado pela Fundação Oceano Azul. A Galp vai definir as áreas destinadas ao projeto e a CMM vai dinamizar e promover o conceito. Já a CCDR-N vai reforçar o contributo do mar para a economia regional. De recordar que o Centro Internacional de Biotecnologia Azul é uma das prioridades do programa do XXIII Governo Constitucional, tendo em conta a aposta no "potencial do mar" e na "promoção da reindustrialização dos sectores tradicionais através da biotecnologia azul, com especial enfoque em projetos empreendedores que permitam o desenvolvimento de produtos inovadores do mar".

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