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Foto do escritorNotícias de Matosinhos

Comprar ou arrendar casa nos concelhos do Porto está mais caro que em 2022

Trofa, Penafiel, Paços de Ferreira e Santo Tirso registam o maior aumento de preços. Em Matosinhos, Baião, Felgueiras e Paredes, os preços baixaram



A Área Metropolitana do Porto está a tornar-se cada vez mais trendy e convidativa para as pessoas morarem. Seja pela proximidade entre cidades e concelhos e pelos fáceis acessos, variada agenda cultural ou até pelos espaços verdes e paisagens à volta, muitos são os motivos para comprar ou arrendar casa no Porto e nos seus concelhos circundantes. Mas a verdade é que investir no ramo imobiliário nestas cidades está cada vez mais difícil. No início do ano eram muitas as famílias que se viam “empurradas” para os concelhos periféricos do Porto, à procura de uma melhor relação qualidade-preço. A questão é que estes municípios limítrofes também estão com dificuldade em responder à procura, daí os preços terem disparado. Para muitos, mais do que um sonho, é um objetivo sair da casa dos pais, formar uma família. No entanto, a escalada de preços está a inviabilizar cada vez mais essa ideia, sobretudo dos jovens portugueses. Um recente estudo feito pelo portal imobiliário Imovirtual apresenta a evolução dos preços médios para arrendamento e venda no distrito do Porto. Os dados partilhados referem-se ao comparativo do mês de agosto deste ano com o período homólogo, ou seja, agosto de 2022. A nível nacional, comprar uma casa custa cerca de 32 833 euros a mais do que em agosto do ano passado. Todavia, verifica-se uma estabilização em agosto em relação ao mês de julho. Focando-nos agora no distrito do Porto, comprar uma casa custa em média, segundo os dados revelados pelo portal imobiliário, 385 841 euros, sendo este um dos distritos mais caros do País. O concelho que registou um maior aumento no preço médio das casas, comparado com agosto do ano passado, foi Trofa. Neste caso, os valores subiram de 243 716 euros para 304 108 euros, ou seja, aumentaram 25 por cento. Segue-se Penafiel, onde o aumento foi de 22 por cento, de 274 134 euros para 333 666 euros. Paços de Ferreira e Santo Tirso também apresentaram um aumento astronómico, de 19 e 15 por cento, respetivamente. Pelo contrário, Paredes, Felgueiras, Matosinhos e Baião são os únicos concelhos que, face ao mês de agosto de 2022, registaram uma quebra do preço médio de venda. Passaram de 251 908 euros para 193 020 euros (menos 24 por cento), 308 967 euros para 267 133 euros (menos 14 por cento), 402 527 euros para 395 254 euros (menos dois por cento) e 224 142 euros para 220.326 euros (menos dois por cento), respetivamente. Em relação ao valor médio dos imóveis para arrendar, a nível nacional regista-se um aumento em média de mais 43 por cento, ou seja, alugar uma casa está 514€ mais caro. Desde o início do ano, verificava-se uma ligeira estabilização dos valores médios, no entanto em agosto registou-se um ligeiro aumento de cinco por cento em relação ao mês de julho de 2022, fixando-se agora em 1 723 euros. No que diz respeito ao distrito do Porto, arrendar uma casa custa em média 1 370 euros, registando-se um aumento de 18 por cento face a agosto de 2022, sendo que Gondomar foi o concelho com maior aumento em relação ao ano anterior. Paredes, Lousada, Marco de Canaveses e Baião destacam-se como os concelhos mais baratos do distrito do Porto para comprar casa em agosto. Já os mais caros foram Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Vila do Conde. Porto continua a ser a cidade mais cara para alugar casa, seguido de Matosinhos e Vila Nova de Gaia.


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