Evento: Sons no Património decorreu este fim de semana
- Notícias de Matosinhos
- 26 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Música e património em destaque em Matosinhos

Matosinhos recebeu ao longo deste domingi, dia 24 de setembro, a sexta edição do “Sons no Património”, um projeto promovido pela Área Metropolitana do Porto (AMP), que visa celebrar o património cultural do território, propondo a música como veículo de aproximação das pessoas ao património.
De 2 de setembro a 4 de novembro, esta iniciativa de entrada livre, propõe uma viagem por vários locais, diferentes géneros musicais, sempre em lugares marcantes do território da AMP, comemorando a riqueza e a diversidade do Património Cultural do território através da música.
Em Matosinhos, o “Sons no Património” decorreu na tarde deste domingo e incluiu dois momentos, uma caminhada verde pelo rio Leça e um concerto com a cantora Milhanas, no Mosteiro de Leça do Balio.
Em torno da descoberta e como forma de assinalar o Dia Mundial dos Rios, a Câmara de Matosinhos organizou a iniciativa “Com História percorre o Leça”, uma caminhada com um percurso que deu a conhecer o património: o natural, por um rio que cruza os quatro concelhos da AMP, em estreita relação com o ambiente e o arvoredo; e o histórico, pelo Mosteiro de Leça do Balio, monumento integrante nos itinerários dos Caminhos de Santiago.
Após a caminhada, seguiu-se o concerto da cantora Milhanas, no Mosteiro de Leça do Balio.
Milhanas, que estudou violino, técnica vocal, história da música, composição e teatro musical, cantou num coro gospel e integrou um combo de jazz, apresentou em palco o seu álbum “De Sombra a Sombra”.
“Há sombras no disco que, se calhar, hoje já não me perturbam como em tempos perturbavam. Fala um bocadinho sobre a forma como a minha cabeça sofre com as notícias do mundo, mas também inclui, como tem de ser, algumas canções de amor e outras sobre a minha história familiar”, afirmou a cantora.
O álbum reflete os ensinamentos recolhidos desde que, há três anos, começou a frequentar casas de fado e o amor que nutre pela palavra, alimentado pela poesia de Fernando Pessoa, a prosa de José Saramago ou a escrita de canções de Fausto Bordalo Dias, aliando-os à liberdade que lhe é concedida por um ouvido apurado para a produção musical contemporânea.
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