Os meses de janeiro e fevereiro são, habitualmente, “mais parcos em dadores” e, por isso, o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto apelou, recentemente, as dádivas de sangue, principalmente junto das camadas mais jovens. A este alerta, junta-se ainda o apelo à necessidade de angariação de dadores de plaquetas
“É muito importante mantermos os nossos dadores regulares de todas as idades, mas é importante que seja renovando o grupo de dadores regulares, por isso é que pretendemos apelar às camadas jovens”, afirmou Luísa Lopes dos Santos, diretora do serviço de imuno-hemoterapia do IPO do Porto, de acordo com o Jornal de Notícias.
Segundo adiantou, não houve, até à data, nenhum doente que tivesse “o seu procedimento adiado por falta de produto”. Mas, reconhece, contudo, que esta é uma necessidade, sobretudo no que respeita aos grupos de sangue negativos.
No IPO do Porto, a faixa etária entre os 18 e os 24 anos é aquele que menos registo de dádivas de sangue tem, enquanto a dos 25 aos 44 é a que mais sangue parece dar, seguindo-se a dos 45 aos 65 anos.
A propósito do apelo à dadiva de plaquetas, a responsável explicou que os doentes da unidade hospitalar “consomem muitas plaquetas”. “Aí interessa-nos muito que as camadas jovens sejam dadoras específicas de plaquetas (…) E se for um dador específico de plaquetas – que é uma dádiva ligada a uma máquina específica – uma dádiva permite transfundir um adulto ou até duas ou três crianças”, apontou.
De referir que o procedimento para a dádiva de plaquetas é igual ao da dádiva de sangue. Esta pode ser efetuada de segunda a sexta-feira e aos sábados no IPO do Porto, respetivamente, das 08h30 às 19h00 e das 08h30 às 12h00.
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