top of page
Foto do escritorNotícias de Matosinhos

Jorge Louraço Figueira é o novo diretor artístico do Teatro Constantino Nery em Matosinhos

Cinco meses depois de ter ganho o concurso público e assumido a direção do projeto cultural 23 Milhas, em Ílhavo, para substituir Luís Ferreira, o professor, encenador e dramaturgo Jorge Louraço Figueira assume agora a direção artística do Teatro Municipal Constantino Nery, em Matosinhos


Foto: Câmara Municipal de Ílhavo

Há oito anos que a instituição não tinha a figura de diretor artístico, após a saída da encenadora Luísa Pinto, que assumiu a condução do teatro entre 2007 e 2015. O convite foi feito pela vereação da Cultura da autarquia de Matosinhos ao encenador. Jorge Louraço Figueira conhece bem a realidade do Teatro Constantino Nery, onde já tinha apresentado várias encenações, casos de "Abrigo para náufragos" ou "Titãs".

O encenador nascido na Nazaré em 1973, escreveu, entre outras, as peças "À espera de Beckett ou quaquaquaqua", "Cassandra de Balaclava", "O espantalho teso" ou "Xmas qd kiseres". Como docente universitário, coordena a Pós-Graduação em Dramaturgia da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, no Porto, além de dramaturgo residente no Teatrão de Coimbra.

Como explicou ao JN, foi com "grande alegria" que Jorge Louraço Figueira recebeu o convite. E explica a missão: "É numa lógica de ser um diretor/encenador, que deve apresentar uma a duas encenações próprias por ano, uma lógica distanciada do que é a figura de ser apenas um programador, o que é muito aliciante", conta Jorge Louraço. Para Matosinhos pretende edificar um projeto que seja "simultaneamente popular - não esquecendo o contexto onde está inserido - e sofisticado para ir à raiz das questões". Para ascender a essa meta, explica que é necessário "pensar mais em gestos interventivos do que em carreiras e criar oportunidades contracorrente e em projetos a longo prazo", citando as opções que o mítico encenador Peter Brook tomou nos anos de 1960.

O ensino e a componente da pesquisa artística serão pilares das suas pretensões para o Teatro Constantino Nery, onde o maior desafio que irá encontrar será "criar uma identidade consequente para o projeto", diz.

O projeto cultural 23 Milhas ainda não tem nenhum sucessor anunciado, mas Jorge Louraço Figueira adianta que "a programação está toda fechada até ao final de 2023 e com alguns projetos para 2024".

Comments


bottom of page