Arqueologia em destaque em Matosinhos, no Salão Nobre dos Paços do Concelho
O Salão Nobre dos Paços do Concelho recebeu na sexta feira, dia 17 de março, as Jornadas Arqueológicas do Vale do Leça.
O vereador da cultura da autarquia, Fernando Rocha, procedeu à abertura da sessão que pretendeu fazer uma espécie de viagem ao passado, mas também ao futuro da arqueologia.
“Estas jornadas têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento do rio Leça como referência para a nossa região e dos restantes municípios que integram o Vale do Leça” começou por dizer o vereador.
Fernando Rocha aproveitou o momento para fazer uma breve súmula sobre o que de mais importante tem sido desenvolvido pela Câmara de Matosinhos ao nível arqueológico nos últimos anos referindo-se, nomeadamente, à revisão do PDM e à entrada em vigor em 2019 da carta arqueológica com cláusulas preventivas na realização de escavações, bem como, ao trabalho de escavações em parceria com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto no Castro de Guifões.
“É importante que os quatro municípios que integram o Vale do Leça (Santo Tirso, Valongo, Maia e Matosinhos) estejam sensibilizados para as várias dinâmicas em torno do rio Leça. O facto de estar a decorrer a obra ‘Corredor Verde do Leça’ que une os quatro municípios, o facto de haver uma associação que também os une e o facto de haver uma equipa de arqueologia que acompanha toda a obra é uma grande mais valia e um sinal de que estamos no bom caminho, acrescentou.”
A realização destas jornadas foi uma oportunidade única para especialistas, professores e público em geral aprofundarem conhecimentos sobre o território, a importância da arqueologia, as técnicas e metodologias usadas nos diferentes momentos e processos, e conhecerem as conclusões dos estudos de investigação realizados, bem como as mais recentes descobertas arqueológicas no Vale do Leça.
As recentes e inéditas descobertas constituem um contributo importante para conhecermos mais sobre um território que abrange os concelhos de Matosinhos, Maia, Valongo e Santo Tirso, numa área de quase 190 km2 que acompanha o rio Leça ao longo do seu percurso de pouco mais de 40 km desde a nascente até à foz, em Matosinhos.
De referir que as Jornadas Arqueológicas do Vale do Leça foram certificadas pelo CFAE - Centro de Formação de Associação das Escolas de Matosinhos e permitiram a acumulação de créditos, no que diz respeito à participação de professores.
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