25 de história da Orquestra Jazz de Matosinhos convertidos em livro
“Tocamos O Que Nos Apetece” foi apresentado, este dia 3 de junho, no espaço da Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) na Real Vinícola, o CARA (Centro de Alto Rendimento Artístico). Carlos Tê fez a apresentação do livro que percorre 25 anos de história da OJM e alguns momentos-chave do jazz nacional. “Tocamos O Que Nos Apetece”, de Paulo Moura, é uma viagem que começa no concerto de estreia da Heritage Big Band, recua à pré-história do jazz nacional e nos leva por lugares e momentos que deram forma a esta constelação de jazz a Norte como, por exemplo, a lendária escola do Churrasquinho que se tornou na Escola de Jazz do Porto, a casa de Mário Santos, a criação da Orquestra Jazz de Matosinhos, de um Curso de Jazz na ESMAE e o nascimento da Associação Porta-Jazz. O vice-presidente da Câmara de Matosinhos, Carlos Mouta, e o vereador da Cultura, Fernando Rocha, marcaram presença na apresentação da publicação. Paulo Moura, escritor e repórter nascido no Porto, estudou História e Jornalismo e, durante 23 anos, foi jornalista do Público. Exerceu funções de correspondente em Nova Iorque e de editor da revista Pública, e tem feito reportagens em zonas de crise por todo o mundo. Ganhou vários prémios (Gazeta, AMI, ACIDI, Clube Português de Imprensa, FLAD, Comissão Europeia, UNESCO, Lettre Ulisses, Lorenzo Natali, Literatura de Viagens da APE, entre outros). É professor de Reportagem e Entrevista, Jornalismo Internacional e Jornalismo Literário na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa, de Escrita de Viagens na Universidade Nova de Lisboa, de Jornalismo e Literatura de Viagens no Mestrado em Turismo da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e autor de 13 livros, entre os quais “Depois do Fim – a crónica dos Primeiros 25 anos da Guerra de Civilizações”, “Cidades do Sol – Em Busca de Utopias nas Grandes Metrópoles da Ásia” e “Viagem ao Coração de uma Guerra Futura – Ucrânia, Rússia, Leste da Europa, 1995-2022”. A OJM, criada em 1997, conta com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos. Cruzando ambição internacional com sentido de responsabilidade local, a OJM investe de forma continuada no desenvolvimento de projetos artísticos diversificados, em projetos formativos coerentes e na edição discográfica de jazz português. Com um repertório de todas as variantes estéticas e épocas do jazz, a OJM tem direção artística de Pedro Guedes e foi codirigida com Carlos Azevedo até 2021. Atua regularmente nas salas mais relevantes do país, apresentando-se todos os anos em dois projetos inéditos na Casa da Música, resultado de uma parceria com a instituição. Tem sido convidada para tocar nas principais cidades europeias, mas também em Boston e Nova Iorque. A OJM registou em disco algumas das suas colaborações mais sólidas, editando trabalhos com Chris Cheek, Lee Konitz e Ohad Talmor, Kurt Rosenwinkel, Maria João, João Paulo Esteves da Silva, Rebecca Martin e Larry Grenadier. Em 2020, a Big Band resgatou a sua voz editorial com o CARA – Centro de Alto Rendimento Artístico. Além de lançar álbuns com este novo selo, a editora disponibilizou on-line o catálogo discográfico completo da extinta TOAP e o projeto “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz”, cocriação da OJM com Manuel Jorge Veloso, narrada por António Curvelo. A formação encontra-se sediada na Real Vinícola em Matosinhos, onde está o CARA, um espaço que acolhe concertos, ensaios, gravações, o Programa Educativo da OJM e projetos multidisciplinares que promovam o diálogo entre ciência, tecnologia e arte. “Tocamos O Que Nos Apetece” está disponível para venda on-line, no Bandcamp da OJM: https://orquestrajazzdematosinhos.bandcamp.com/
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