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Os Hospitalários chegaram ao fim

Foto do escritor: Notícias de MatosinhosNotícias de Matosinhos

18.ª edição recebeu cerca de 80 mil pessoas


A 18.ª edição da feira medieval de Leça do Balio chegou ontem ao fim. Cerca de 80 mil pessoas estiveram em Leça do Balio, na zona envolvente ao Mosteiro, durante os cinco dias do evento. E foram vários os momentos altos da programação. Ontem, o dia ficou marcado por uma grande enchente. Milhares de pessoas estiveram no recinto para ver a recriação do casamento real entre D. Fernando e D. Leonor Teles. Um acontecimento celebrado em 1372, que esteve envolvido em muita polémica. Foi o único casamento real a ser celebrado fora da capital. Contra a vontade de todos, D. Fernando casa com D. Leonor Teles tornando-a rainha de Portugal. A cerimónia ocorre no Mosteiro de Leça do Balio, debaixo de protestos por parte do povo, reprimidos violentamente pelo rei, dando origem aos acontecimentos que, anos mais tarde, despoletaram a crise política de 1383-1385. Este ano, a personagem de D. Fernando foi representada por Vítor Silva Costa, ator de teatro, televisão e cinema, que, recentemente, participou em telenovelas como “Flor sem tempo” e “A serra”, e em séries televisivas como “O Clube” e “Marco Paulo”. Já a rainha D. Leonor foi interpretada por Margarida Bakker, atriz que trabalhou em séries como “Praxx” e “Vanda”, e em telenovelas como “A Teia” ou “Amor Amor”, entre outros programas. O espetáculo de vídeo mapping “O amor de D. Fernando e D. Leonor – A corte, a igreja e as intrigas” foi outro dos momentos altos desta edição. A projeção de vídeo na sexta e sábado à noite retratou os bastidores do casamento de D. Fernando e D. Leonor, descortinando o amor e as intrigas da corte. A programação deste ano incluiu também a peregrinação de Santo António do Telheiro ao Mosteiro de Leça do Balio conduzida pelo historiador Joel Cleto, com início na Capela de Santo António do Telheiro, e passagem pela Capela da Ermida até ao Mosteiro de Leça do Balio, local de abrigo e assistência aos peregrinos que demandavam o túmulo do apóstolo Santiago. De 6 a 10 de setembro, para além das tabernas de petiscos e bebidas e das barraquinhas da doçaria conventual, os milhares de visitantes puderam a assistir ao trabalho executado ao vivo pelos vários artesãos, interagir com as várias personagens da época e assistir a várias recriações de lendas. O evento contou ainda com muita animação, música e dança, visitas guiadas ao património, torneios a cavalo, treinos de armas e de aves, oficinas para os mais novos, entre muitas outras atividades. A viagem deste ano à época medieval chegou ao fim, prometendo voltar em 2024. Até para o ano.

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