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Regulador da água comprova: água da rede pública de Matosinhos é totalmente segura

Novo relatório do regulador do setor da água indica que a qualidade da água em Matosinhos é de 99,68%. A média nacional fixou-se nos 98,88%, reforçando a segurança do consumo e a importância da adesão à rede pública de abastecimento


Os dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) sobre a qualidade da água são novos, mas a conclusão mantém-se inalterada: confirma-se “a manutenção do patamar de excelência na qualidade da água fornecida na torneira dos portugueses”, como pode ler-se no site do regulador da água.

Em Portugal, desde 2015, a segurança da água da torneira ronda os 99%,. Em 2022 (ano dos dados mais recentes), a percentagem situou-se concretamente nos 98,88%. A avaliação foi feita com base nas mais de 600 mil análises realizadas pelas empresas de abastecimento de água, a nível nacional.

Em Matosinhos, o indicador “água segura” apresentou um resultado de excelência: ficou muito próximo dos 100%, fixando-se nos 99,68%. Um resultado obtido a partir das 2.867 análises realizadas, em 2022, no âmbito do Programa de Controlo da Qualidade da Água (PCQA).

Estas análises, da responsabilidade da INDAQUA Matosinhos, foram feitas em laboratórios devidamente credenciados, para garantir a isenção dos resultados, os quais são divulgados publicamente, no site da empresa.

Para além das análises obrigatórias à água previstas no PCQA, a INDAQUA Matosinhos reforça-as com um conjunto de análises complementares. Desta forma, é garantida uma monitorização mais próxima da qualidade da água e a rápida atuação das equipas, quando são detetadas alterações nos parâmetros devidos.

No relatório “Controlo da qualidade da água para consumo humano”, é também referido que a INDAQUA Matosinhos faz chegar 32.288 m3 de água por dia a mais de 173 mil pessoas.

“A água da rede de abastecimento é, como comprovam os dados da ERSAR, uma garantia de segurança e, por consequência, de saúde pública. A monitorização 24/24 horas permite garantir qualidade para consumo humano, ao contrário do que acontece com captações particulares, como poços e furos. Nestes casos, a contaminação é muito frequente e, apesar de nem sempre ser visível, representa um forte risco para a saúde”, explica Tiago Fragata, Diretor Geral da INDAQUA Matosinhos.

De recordar que 88% dos poços e furos particulares de Matosinhos têm água imprópria para consumo humano, de acordo com os resultados de um conjunto de análises de laboratório oferecidas pela INDAQUA Matosinhos a consumidores domésticos e particulares.

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