A Randstad Portugal publicou a sua análise aos resultados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) no segundo trimestre de 2023
No período analisado registou-se um aumento do número de empregados de 54.700 pessoas, mais 1,1% face ao trimestre anterior, invertendo a desaceleração seguida nos trimestres anteriores. Por seu lado, registou-se uma queda do desemprego, de 55.800 pessoas, um decréscimo de 14,7% face ao primeiro trimestre de 2023.
Analisando o período homólogo, o emprego teve um aumento de 77.600 profissionais, o que corresponde a um crescimento de 1,6% face ao segundo trimestre de 2022. Já o desemprego cresceu em 25.700 pessoas face ao segundo trimestre de 2022 (8,6% de crescimento interanual), estimando-se em 324.500 o número de pessoas desempregadas em Portugal.
Taxa de desemprego jovem recupera níveis pré-pandemia
Em 10 anos, a taxa de desemprego das pessoas entre 16 e 24 anos, conhecida por taxa de desemprego jovem, reduziu para menos de metade, tendo passado de 37,8% no segundo semestre de 2013 para 17,2% no segundo semestre de 2023. Assim, este indicador já recuperou os níveis que antecederam a pandemia, em que se registou uma taxa de desemprego jovem de 18,1% no segundo semestre de 2019.
“A taxa de desemprego jovem sempre foi uma preocupação para Portugal, principalmente durante períodos de recessão económica, como a crise financeira de 2008, pois são as pessoas que têm menos experiência que, por norma, estão mais suscetíveis a cortes no emprego”, explica Isabel Roseiro, diretora de marketing da Randstad Portugal. “Apesar de este indicador ser elevado, têm sido implementadas medidas em Portugal, como programas de formação, incentivos para a contratação de jovens, estimulação do empreendedorismo e colaboração com instituições educacionais. Além disso, na Randstad também nos focamos no desafio dos grupos mais vulneráveis, como os jovens com menos de 25 anos, ao apoiar esta primeira entrada no mercado de trabalho através da disponibilização de ferramentas e conteúdos úteis como estudos, artigos, webinars, entre outros.
Menos de 20% dos profissionais empregados tem possibilidade de trabalhar a partir de casa
Os dados divulgados pelo INE relativos ao segundo trimestre deste ano analisam ainda o teletrabalho em Portugal. Do total de 4.979.400 profissionais empregados no país, apenas 19,3% indicaram ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa – um total de 960.000 profissionais – nas diferentes modalidades de teletrabalho (remoto, híbrido ou presencial).
A região da Área Metropolitana de Lisboa tem a maior percentagem de teletrabalho, com 30,8% (415.300 profissionais). No lado oposto, a região dos Açores é a que tem uma menor proporção de teletrabalho – apenas 9,0% (9.400 profissionais).
Estes e outros indicadores podem ser analisados no documento em anexo.
Para mais informações, consulte o site https://www.randstad.pt/randstad-research/.
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