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Cerimónia celebrada pelo Bispo do Porto, D. Manuel Linda

Eucaristia do bom jesus de Matosinhos


O Bispo do Porto, D. Manuel Linda, presidiu à Eucaristia Solene, um dos momentos mais importantes do programa religioso das Festas em honra do Bom Jesus de Matosinhos e que, todos os anos, se realiza no feriado municipal.

Presentes na celebração na Igreja do Bom Jesus de Matosinhos estiveram a Presidente da Câmara Municipal, Luísa Salgueiro, o Vice-presidente da autarquia, Carlos Mouta, a Vereadora do Ambiente, Manuela Álvares, o vereador da Cultura e presidente da ANCIMA – Associação para a Animação da Cidade de Matosinhos, Fernando Rocha, a Vereadora do Desenvolvimento Económico, Comércio e Turismo, Marta Pontes, o Vereador do Desporto, Vasco Pinho, o presidente da união das freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Paulo Carvalho, entre outras personalidades.

Para esta celebração, a Igreja do Bom Jesus de Matosinhos é ornamentada de flores naturais e a sua decoração constitui um dos motivos de maior atração das festas.

A decoração floral do altar-mor e dos restantes oito altares laterais é um trabalho que envolve a participação de dezenas de voluntários, de todas as idades e maioritariamente femininos.

A imagem do Senhor de Matosinhos, recorde-se, está associada à lenda que deu origem à romaria.

Foi no ano 124 que, segundo a lenda, as águas do oceano depositaram na praia de Matosinhos uma belíssima imagem de Jesus na cruz esculpida, poucos anos antes, por Nicodemos, testemunha privilegiada dos últimos momentos da vida de Cristo.

Recolhida a imagem na praia pela população, constatou-se, contudo, que lhe faltava um dos braços. Por muitos braços que se tenham mandado fazer aos melhores artífices e carpinteiros, nenhum encaixava de forma perfeita no ombro amputado ou, pura e simplesmente, não era similar ao do lado oposto. Cinquenta anos depois, no ano 174, deambulando pela praia, uma pobre mulher recolhe lenha para alimentar a lareira. Em casa, apercebe-se de que um grande pedaço de madeira teimava em, milagrosamente, saltar do fogo sempre que para ele era lançado. A filha, surda-muda de nascença, falou pela primeira vez e disse à mãe tratar-se do braço que faltava à imagem do Senhor guardado no Mosteiro de Bouças, facto que, de imediato, se confirmou. E assim começou a devoção ao Senhor de Matosinhos.

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