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Obras de Siza candidatas a património mundial

Piscina das Marés e Casa de Chá da Boa Nova fazem parte da lista


A Piscina das Marés e a Casa de Chá da Boa Nova, situadas em Leça da Palmeira, são duas das obras da autoria do arquiteto Álvaro Siza que integram a candidatura a Património Mundial da Unesco. O trabalho diplomático está a ser coordenado pelo Embaixador José Filipe Morais Cabral, presidente da Comissão Nacional da UNESCO. Da candidatura “Obras de Arquitetura de Álvaro Siza em Portugal” fazem parte, além da Piscina das Marés e da Casa de Chá da Boa Nova, o Museu de Serralves, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, o Pavilhão de Portugal na Expo 98, o Bairro da Bouça, a Igreja do Marco de Canavezes e uma casa privada em Caminha. A primeira submissão da candidatura, a 15 de janeiro deste ano, obteve parecer favorável. A submissão final será efetuada por cerca de 200 peritos e acontecerá a 10 de abril. Até, decorrem várias reuniões de trabalho com os diversos parceiros, entre os quais a Câmara Municipal de Matosinhos, representada pelo vereador da Cultura, Fernando Rocha. Álvaro Siza Vieira, recorde-se, nasceu em Matosinhos a 25 de junho de 1933 e estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949 e 1955. É autor de inúmeros projetos espalhados por todo o mundo. Em Portugal, destacam-se as vivendas no Bairro da Malagueira em Évora, a Faculdade de Arquitetura do Porto, o Centro Paroquial de Marco de Canavezes, o Museu de Serralves, o Pavilhão de Portugal da Expo'98 em Lisboa, a recuperação do Chiado, entre muitas outras. Em Matosinhos, deu os seus primeiros passos com a edificação do seu projeto "4 Casas”. Ainda em Matosinhos, a Piscina da Quinta da Conceição (1958-1965), a Piscina das Marés (1961-1966), a Casa de Chá da Boa Nova (1958-1965), a marginal de Leça da Palmeira (2006) são exemplos das suas obras mais emblemáticas. A Câmara Municipal de Matosinhos atribuiu-lhe em 1988 a Medalha de Mérito (Dourada) e em 2007 a Medalha de Honra (Ouro) e o Título de Cidadão Honorário. Da sua vasta lista de distinções destacam-se ainda o Prémio de Arquitetura da Associação Internacional de Críticos de Arte (1982), o Prémio de Arquitetura da Associação dos Arquitetos Portugueses (1987), a Medalha de Ouro de Arquitetura do Conselho Superior dos Colégios de Arquitetos de Espanha (1988), o Prémio Mies van der Rohe (1988) e Prémio Pritzker, da Fundação Hyatt, pelo projeto de renovação na zona do Chiado, em Lisboa (1992). Em 2019, o arquiteto Álvaro Siza Vieira recebeu o Grande Prémio de Arquitetura da Academia de Belas Artes Francesa e o Prémio Nacional de Arquitetura espanhol.

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