Camiões deixam de pagar portagens na CREP em 2026
- Notícias de Matosinhos

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A medida entra em vigor somente em 2026. Pedro Duarte, presidente presidente da Câmara do Porto, comprometeu-se a apresentar mais medidas até o final do ano para aliviar os congestionamentos na VCI.

A partir de 1 de março de 2026 os pesados não vão pagar portagens na CREP, CREP (Circular Regional Exterior do Porto), anunciou o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz.
A medida, que tem como objetivo aliviar o trânsito na VCI, estará em vigor entre as 7 e as 10 horas, e entre as 16 e as 19 horas.
O ministro anunciou a medida após uma reunião com o Conselho Metropolitano do Porto, liderado por Pedro Duarte, presidente da Câmara do Porto. O recentemente eleito presidente comprometeu-se ainda a apresentar até ao final do ano outras medidas para aliviar os congestionamentos na VCI.
É estimado que o não pagamento de portagens represente uma perda de receita anual de 10 milhões de euros para a concessionária, valor esse que será assumido pelo Estado.
"Estamos cumprir o nosso compromisso. A partir do dia 1 de março, os transportes pesados de mercadorias deixarão de pagar portagem na CREP, entre as 7 e as 10 horas da manhã, e entre as 16 e as 19 horas, como medida de incentivo de utilização cada vez mais da CREP em detrimento da VCI, que é o maior problema de tráfego que temos no país. Não é sequer comparável com alguma via da Área Metropolitana de Lisboa. É o pior. Por isso, tomamos estas medidas excecionais", explicou Miguel Pinto Luz.
Há ainda alguns cenários em cima da mesa para aliviar o trânsito nos pontos críticos da cidade do Porto. "Temos cenários em cima da mesa. Os municípios estão a trabalhar nisso. Há estudos e temos que optar. Há a possibilidade da colocação de pórticos cuja portagem seja desincentivadora para o atravessamento da cidade e da Área Metropolitana, como existe a possibilidade para os horários que estamos a falar - das 7 às 10 horas e das 16 às 19 horas - de haver a proibição de pesados de mercadorias para efeitos de atravessamento da Área Metropolitana", revelou Pedro Duarte.





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