Ciclovia vai nascer na Avenida D. Afonso Henriques
- Notícias de Matosinhos

- 13 de jun.
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O projeto poderá prolongar-se por um ano e meio e representa um investimento superior a 5 milhões de euros. Conheça aqui todos os detalhes da intervenção.

A Avenida D. Afonso Henriques, uma das mais movimentadas ruas do centro de Matosinhos, vai ganhar uma ciclovia.
Segundo o projeto, a ciclovia irá compreender uma intervenção mais acentuada entre a Rua 1º de Maio (junto ao edifício da Câmara) e a Rua Sousa Aroso (junto ao Mercadona). Até à Circunvalação, será "um desenvolvimento menos intrusivo", segundo Luísa Salgueiro, presidente da autarquia, aquando da apresentação do projeto.
As obras deverão avançar assim no final deste ano, prevendo prolongar-se por 18 meses, ou seja, um ano e meio.
De acordo com o projeto, o estacionamento apenas será permitido na faixa central da avenida, prevendo-se a substituição das árvores. Luísa Salgueiro considerou que a intervenção vai tornar a Avenida de D. Afonso Henriques “mais aprazível”, garantindo mais espaço para os peões, através do alargamento dos passeios.
Para que a intervenção de fundo, que prevê a substituição de todas as infraestruturas subterrâneas, obtivesse financiamento comunitário foi introduzida uma componente ambiental. “A proposta para aprovação do projeto, configura a solução necessária para atender à realização da candidatura 2030 a submeter até o final do presente ano, tendo como objeto, a requalificação e reperfilamento da Avenida D. Afonso Henriques, em Matosinhos, projeto que se encontra concluído”, disse a presidente da autarquia.
O projeto de reconversão da via foi aprovado em reunião da Câmara Municipal de Matosinhos, a 27 de dezembro de 2024, sendo que a abertura do concurso público foi aprovada a 2 de abril de 2025. O valor base é de 4,7 milhões de euros, acrescidos de IVA.
O facto de ser uma das ruas mais movimentadas de Matosinhos, muito pela passagem da linha do Metro, irá provocar constrangimentos no trânsito.
Esta intervenção provoca apreensão nos comerciantes locais, que para além do trânsito, receiam que as obras e a falta de estacionamento afaste clientes dos estabelecimentos.









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