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Foto do escritorNotícias de Matosinhos

Dava Newman defendeu em Matosinhos parcerias para a economia espacial

A antiga diretora da NASA, Dava Newman, defendeu ontem, dia 29 de junho, em Matosinhos o estabelecimento de parcerias público-privadas entre governos, indústrias privadas e a academia como modelo de sucesso para a economia espacial emergente



Segundo a organização, a atual diretora do Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT na sigla em inglês) participou hoje numa das sessões do QSP Summit organizada pelo CEiiA onde foram abordados os desafios do Espaço e as novas lideranças.

"Hoje, o espaço é para todos nós, todos na terra! Somos a geração do espaço e é uma oportunidade inspiradora perceber que o espaço é para todos", começou por afirmar Dava Newman, citada pelo comunicado enviado à Lusa.

E prosseguiu: "defendo a necessidade de parcerias público-privadas entre governos, indústrias privadas e a academia como um modelo de sucesso para a economia espacial emergente".

O QSP Summit é considerado um dos "mais relevantes eventos europeus na área de gestão e marketing e reúne anualmente oradores de renome mundial para debater e estabelecer tendências. Este ano, o tema do QSP Summit é "Moldar a futura liderança", lê-se no comunicado.

A sessão promovida pelo CEiiA "teve como principal objetivo sensibilizar lideranças públicas e privadas na Europa para a importância das parcerias internacionais na área do espaço e a sua valorização económica e social na criação de melhores empregos e na procura efetiva de soluções que promovam a sustentabilidade e a segurança das nossas sociedades", continua o documento.

Na sessão liderada pelo ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, participou também Chiara Manfletti, da Universidade Técnica de Munique, e Paula Pardal, investigadora do CEiiA na área do Espaço.

Para Chiara Manfletti, "Portugal tornou-se um ator importante no ecossistema espacial. Um número crescente de intervenientes está a garantir espaço e a fornecer negócios não espaciais com uma vantagem competitiva".

"Proporcionar à sociedade uma melhor compreensão do nosso 'ponto azul' para o salvaguardar deve ser uma prioridade. Estamos apenas a começar e ainda há muito para fazer", acrescentou.

Paula Pardal destacou na sua intervenção o "desafio de vir para Portugal e participar, enquanto investigadora do CEiiA, no desenvolvimento das tecnologias espaciais orientadas para a resolução de problemas associados às alterações climáticas".

Manuel Heitor concluiu com um apelo a "todos os líderes públicos e privados, da agricultura às cidades, da energia e gás à aquacultura 'offshore', das florestas às pescas, da prevenção de incêndios à gestão da água, da defesa às soluções humanitárias, para estimularem o desenvolvimento de novas soluções integrando imagens de satélite de alta resolução".

"Só assim resolveremos os problemas das pessoas, criando melhores empregos e fomentando a prosperidade do planeta e das nossas economias", afirmou, segundo o comunicado.

A nota de imprensa acrescenta que "através da Agenda NewSpace, liderada pela Geosat, Portugal deu um passo importante na estruturação de uma cadeia de valor completa orientada aos novos modelos de negócio que integram 'upstream' e 'downstream', criando oportunidades para a valorização das tecnologias de empresas que ao longo dos últimos 10 anos têm investido na área do Espaço, como sejam: Omnidea, Tekever, Lusospace, entre outras".

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