O Conselho de Ministros aprovou a realização de despesa e reprogramação de encargos relativos aos investimentos da Metro do Porto, nomeadamente a Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música) e o metrobus
Num comunicado divulgado, esta terça-feira, e citado pela Lusa, pode ler-se que o Conselho de Ministros aprovou, por via eletrónica, “a realização de despesa e a reprogramação dos encargos plurianuais relativos aos investimentos da Metro do Porto, S. A, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mais concretamente, a expansão da rede de Metro do Porto (Casa da Música — Santo Ovídio) e a Linha BRT (Boavista — Império)”. O documento nada refere acerca de valores mas, na passada sexta-feira, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, referiu que o concurso público para a empreitada da Linha Rubi seria lançado esta semana, e que o custo da construção subiu para 450 milhões de euros, face aos 299 milhões inicialmente previstos no PRR. Sobre quem pagará o sobrecusto da obra, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, não apontou uma solução imediata, mas disse que irá avaliar “quais são as melhores condições para esses financiamentos: se é o PRR, se são empréstimos bonificados, se é valor do Fundo Ambiental ou do Orçamento do Estado”. No Porto, as estações previstas para a Linha Rubi, são Campo Alegre e Casa da Música e em Gaia são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, estando também prevista a construção da nova ponte sobre o rio Douro. Relativamente ao metrobus, este é um serviço de autocarros a hidrogénio que irá circular em canal dedicado na Avenida da Boavista e em conjunto com o restante tráfego na Marechal Gomes da Costa, custando 66 milhões de euros, totalmente financiados a fundo perdido pelo PRR.
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