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Matosinhos chama a atenção para custos com a Circunvalação

Luísa Salgueiro partilha preocupação com o Porto sobre eventual transferência da estrada por parte do Estado.



Certa de que os municípios "não podem suportar obras que estiveram pendentes durante muitos anos", a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, alerta para a necessidade de avaliar se a transferência da Estrada da Circunvalação "está no pacote previsto para a descentralização". E se a essa municipalização está associado "o respetivo envelope financeiro". Isto porque, insiste a autarca, as câmaras "não podem suportar obras que estiveram pendentes durante muitos e que nunca foram realizadas".

Partilhando as preocupações da Câmara do Porto, expressas há uma semana pelo vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, a autarca matosinhense nota que, se a transferência for realmente imposta, "é preciso revisitar tudo [o projeto metropolitano apresentado há cinco anos] e chegar a acordo entre os vários municípios". A estrada atravessa o Porto, Matosinhos, Gondomar e Maia, sendo que este último município, ao qual pertencem cerca de dois quilómetros de estrada, já aceitou a transferência de competências. "Os outros têm percursos muito maiores e é preciso ponderar isso muito bem, sobretudo Porto e Matosinhos. Dividimos ali a nossa fronteira", acrescentou Luísa Salgueiro.

A autarca falou à margem da reunião de Câmara que decorreu ontem, dia 21 de setembro, no salão paroquial de Santa Cruz do Bispo.

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