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Matosinhos passa a ter uma equipa para acompanhar e intervir casos de acumuladores de animais

Em pleno Dia Mundial dos Animais, o Município de Matosinhos lança uma iniciativa para fazer jus à síndrome de Noé e às adversidades de saúde pública criadas pelos acumuladores de animais



Portanto, a partir desta quarta-feira, dia 4 de outubro, Matosinhos vai ter uma equipa no terreno, “a primeira” com estas caraterísticas no Norte de Portugal, para analisar, interceder e acompanhar os casos assinalados no concelho, realça a veterinária municipal, Liliana Sousa, ao Jornal de Notícias.

A equipa é composta por profissionais do serviço veterinário municipal, da autoridade de saúde e ação social. Segundo a mesma fonte, em Matosinhos existem, aproximadamente, 12 casos a precisar “de intervenção urgente”.

“Este é um problema mental, mas é um problema de saúde pública, até por causa das doenças transmitidas pelos animais”, reforça Liliana Sousa ao JN, que acredita que o período pandémico fez “disparar” os casos para números que ainda não foram identificados.

Para além da solidão e do isolamento social, o desemprego e os traumas de vida são alguns dos fatores associados aos acumuladores de animais.

A veterinária ressalva ao mesmo jornal que se trata de “um processo complexo”, que necessita de apoio psicológico, que em Matosinhos é garantido pela ação social. Por isso, pede “à população que não assobie para o lado e ajude a sinalizar os casos. Todos podem ser agentes de mudança e colaborar para que as situações se resolvam”.

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