As obras para adaptar a Linha de Leixões a passageiros, servindo como circular ferroviária do Porto, iniciam até final de agosto. Serviço irá até Leça do Balio e terá novos apeadeiros provisórios no Hospital de São João e Arroteia.
As obras na Linha de Leixões vão avançar já no final de agosto, de maneira a ter um serviço de transporte de passageiros, que terminou em 2011 e que no momento só funciona como transporte de mercadorias.
O projeto em desenvolvimento prevê a criação de novos apeadeiros provisórios no Hospital de São João e Arroteia, junta à Efacec, que inicialmente irá até Leça do Balio, mas que no futuro está previsto uma expansão até leixões/Senhor de Matosinhos.
No total serão 7 estações previstas para a Linha de Leixões, que atualmente é usada só para transporte de mercadorias: Campanhã, Contumil, São Gemil, Hospital de São João, São Mamede de Infesta, Arroteia e Leça do Balio.
A estação do Hospital de São João servirá o pólo universitário da Asprela, sendo que a da Arroteia e de Leça do Balio servirão os polos industriais da Efacec e Lionesa/Unicer.
Além da criação dos novos apeadeiros, está prevista também a construção de uma plataforma na linha 1 e alteamento da plataforma da linha 2 em na estação de São Gemil e o alteamento das plataformas das linhas 8 e 9 de Contumil.
O investimento estimado é de 700 mil euros e deverá ser concluído em dezembro de 2024, como estava previsto num protocolo celebrado em março entre a Infraestruturas de Portugal, a Comboios de Portugal e a Câmara de Matosinhos.
A procura anual estimada é de 502 mil passageiros por ano para Campanhã, 24,5 mil para Contumil, 123 mil para São Gemil, 444 mil para o Hospital São João, 132 mil para São Mamede de Infesta, 115 mil para a Arroteia e 49 mil em Leça do Balio.
A linha de Leixões abrange parte dos concelhos do Porto, Valongo, Maia e Matosinhos.
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