A Câmara de Matosinhos classificou o imóvel como Monumento de Interesse Municipal
A Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, foi classificada como Monumento de Interesse Municipal, ganhando, nos termos da Lei de Bases do Património Cultural, um estatuto jurídico que assegura a sua proteção e valorização. A Câmara Municipal de Matosinhos, recorde-se, aprovou, no dia 31 de agosto do corrente ano, a classificação da Casa de Santiago. O anúncio da deliberação foi publicado em Diário da República, no dia 21 de outubro. A Casa de Santiago representa um valor cultural de grande significado para o município de Matosinhos. Denominada anteriormente de Casa de Vila Franca, é um exemplar de uma residência de uma família da alta burguesia, de finais do século XIX, com raízes na pequena nobreza rural do Minho. Foi mandada construir por João Santiago de Carvalho e Sousa para sua residência na última década do século XIX. O autor do projeto arquitetónico foi Nicola Bigaglia, arquiteto veneziano radicado em Portugal desde a década de 1880. O imóvel apresenta um estilo arquitetónico eclético e revivalista, ao gosto da época, integrando elementos neomedievais, num tom genérico neorrenascentista que caracterizará as suas obras posteriores deste arquiteto. A casa foi adquirida pela Câmara Municipal de Matosinhos em 1968. A sua recuperação e adaptação para ali ser instalado um museu foi dirigida pelo arquiteto Fernando Távora. A 2 de abril de 1996, abriu portas como Museu da Quinta de Santiago, vocacionado para a exibição ao público da coleção de obras de arte da autarquia.
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