Greve total dos maquinistas da CP coincide com paralisação dos funcionários da CP e da IP. Sem serviços mínimos, não há garantia de circulação de qualquer comboio
Ontem, dia 9 de fevereiro, é pouco provável que tenha conseguido apanhar um comboio em Portugal. À greve de 24 horas dos maquinistas da CP juntou-se à paralisação dos funcionários da CP e da Infraestruturas de Portugal (IP), que gere a rede ferroviária nacional. Como não foram fixados serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral, não houve qualquer garantia de que fosse possível usar o comboio nas suas deslocações ao longo desta quinta-feira. Por dependerem dos funcionários da IP para circularem entre estações, a greve desta quinta-feira também afetoy as viagens da Fertagus, que faz as travessias entre Roma-Areeiro e Setúbal pela ponte 25 de abril. Para hoje, dia 10 de fevereiro, também está prevista uma greve de 24 horas dos revisores e dos funcionários das bilheteiras da CP, que deverá causar fortes impactos na circulação de comboios. Também não estão previstos serviços mínimos para esta greve, que acumula com a paralisação dos maquinistas da transportadora a partir das 7 horas e 30 minutos de trabalho – em prática até 16 de fevereiro. Quem já tiver comprado bilhetes da CP para os comboios regionais, interregionais, longo curso e o Celta (Porto-Vigo) poderá pedir a devolução ou a revalidação das viagens sem pagar taxas. O pedido pode ser feito nas bilheteiras ou através da página oficial da transportadora.
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