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Foto do escritorNotícias de Matosinhos

Algumas das carruagens chinesas para o Metro do Porto entram em funcionamento em maio

Mais especificamente cinco das 18 carruagens encomendadas à empresa chinesa CRRC



Foi em outubro de 2022 que o primeiro comboio chinês feito para o metropolitano do Porto estava a caminho de Portugal. E efetivamente a primeira composição lá acabou por chegar às oficinas de reparação de Guifões, onde foi acoplada e onde recebeu acabamentos para que possa entrar ao serviço.

Há agora novidades sobre estas carruagens chinesas. Este sábado, durante uma visita ao novo modelo, que está em exposição na Estação da Trindade, de modo a que todos possam ter um vislumbre das futuras carruagens, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, disse aos jornalistas que as novas carruagens deverão entrar em circulação em maio.

Sim, carruagens, pois apesar de ainda somente uma ter chegado ao destino, outras quatro deverão chegar à oficina de Guifões até ao final de março. Contas feitas, entrarão ao serviço muito em breve cinco das 18 carruagens encomendadas à empresa chinesa CRRC, o maior fabricante mundial de veículos ferroviários.

Já em julho, estima-se que cheguem mais cinco veículos, com os restantes a serem entregues à Metro do Porto em setembro. O objetivo é que, no final do ano, todas as carruagens encomendadas estejam a circular e a servir os passageiros.

Estas carruagens chinesas vão chegar a tempo da conclusão das obras de expansão da Linha Amarela, de Santo Ovídio até Vila d’Este. Graças aos novos comboios, ao novo sistema de comunicação e às obras de expansão, a Linha Amarela passará a ter mais comboios por hora e por sentido, algo que se fará sentir especialmente nas horas de ponta.

Por exemplo, algures este ano, essa frequência passará de 10 para 12 veículos/hora/sentido. A partir de 2024, serão 16 veículos/hora/sentido. E nesse ano, até 31 de dezembro, espera-se que estejam terminadas as obras para a construção da Linha Rosa, que fará com que a primeira linha circular do Metro do Porto seja uma realidade. Nesse caso, passam a existir comboios a cada três minutos na hora de ponta, o que dá 18 veículos/hora/sentido.

Estes veículos encomendados à CRRC têm capacidade para 346 pessoas e viajam a uma velocidade máxima de 80 km/h.

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