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Segunda fase do metrobus do Porto vai avançar

A construção da segunda fase do metrobus, entre Pinheiro Manso e Anémona vai avançar oito meses depois. A ligação entre Casa da Música e Matosinhos vai durar 17 minutos. Governo declarou de caráter urgente várias expropriações.



 

A segunda fase do metrobus do Porto, entre Pinheiro Manso e Anémona, vai finalmente avançar passados oito meses, garantiu Tiago Braga, presidente da Metro do Porto.

"Infelizmente [com] as vicissitudes da contratação pública nós estamos quase há oito meses parados com o processo, felizmente agora vamos poder arrancar, e vamos assinar o contrato, e o contrato vai para visto do Tribunal de Contas", afirmou Tiago Braga no debate “Que mobilidade queremos/teremos em 2035?”, que decorreu em Matosinhos, nas antigas instalações da conserveira Vasco da Gama.

Segundo Tiago Braga, o objetivo é começar "as obras o mais rapidamente possível", realçando que em condições normais, por esta altura a infraestrutura já estaria pronta.

O Governo, segundo um despacho assinado pela secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, declarou a utilidade pública, com caráter de urgência, da expropriação dos bens imóveis e direitos a eles inerente.

Das zonas a serem expropriadas, estão em causa estão partes de propriedades na zona do cruzamento entre a Avenida da Boavista e Avenida Antunes Guimarães, concretamente parcelas das propriedades sitas na Avenida da Boavista, 3296 a 3324 e Avenida do Dr. Antunes Guimarães, 18, na Avenida do Dr. Antunes Guimarães, 24 a 48. Haverá também expropriações, na Praceta Prof. Egas Moniz, 12 a 150, já próximo do Parque da Cidade.

De acordo com o desenho publicado em DR, não estão em causa a demolição de habitações, tratando-se apenas de parcelas de terreno adjacentes aos passeios e à via pública.

A Metro do Porto, responsável pela obra, fica autorizada "a tomar posse administrativa" dos terrenos, sendo também responsável pelos encargos financeiros das expropriações, processo "para o qual dispõe de cobertura financeira, tendo prestado caução para garantir o pagamento dos mesmos".

O metrobus vai fazer a ligação entre a Casa da Música e Praça do Império, em 12 minutos, e à Anémona, em 17. Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e no segundo Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

O trajeto será realizado por autocarros a hidrogénio, semelhantes aos do metro convencional, e construídos por 29,5 milhões de euros por um consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, incluindo a infraestrutura de alimentação.

O primeiro serviço ainda não está em funcionamento, aguardando-se a chegada dos veículos que o irão operar.

A obra custará no total cerca de 76 milhões de euros.

 

 

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